Entrevistado por: Fernando Carlos de Lima Felipe
Enviado em: 02/07/2006
Tudo começou com um convite de um amigo para visitar um Grupo de Escoteiros. Eu tinha a opinião de que escoteiro era coisa de quem não tinha o que fazer. Como o cara era legal comigo, resolvi ir nessa. No começo achei muito estranho. Havia um código entre eles (aperto de mão, saudação, grito de guerra etc.). Coisas que para mim eram "diferentes", mas...a curiosidade falou mais alto. Entrei numa patrulha chamada de Coruja cujo monitor era meio excêntrico. Andava com um bastão e uma bandeira com uma coruja. Ninguém podia nem encostar perto desses objetos. Só ele. Havia também um tal de ninho dos corujas, onde nos reuníamos e contávamos nossas aventuras do dia a dia. Meu Deus! Que saudades! Nunca vou esquecer esse tempo. Foram os mais maravilhosos da minha vida. Amizade, confiança, segurança, liberdade. Hoje sou prisioneiro do tempo. Das responsabilidades que apraendí a gerenciar com meu monitor e a minha patrulha. Espero poder fazer por alguém o que o escotismo fez por mim. Sou um homem honrado e cumpridor da minha palavra. Sou um Escoteiro!
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