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       Voar de balão não é mais um sonho

Matéria enviada por:  Armando
Enviado em: 30/06/2003

Não é mais preciso ir à Europa ou aos Estados Unidos para encarar o desafio de voar de balão. A empresa Voe de Balão criou a oportunidade de participar de voar de balão com saídas de Pindamonhangaba, distante 141 quilômetros de São Paulo, Atibaia a 67 e Campos do Jordão a 181, durante a temporada de inverno.

A subida é mais calma que um elevador e as paisagens costumam ser tão recompensadoras que ninguém se lembra de estar a cerca de 500 metros do chão. E risco é uma palavra fora do vocabulário dos balonistas. Ao menor perigo, eles cancelam o vôo e retornam ao solo.

"Não pensamos duas vezes", conta Jairo Fogaça de 48 anos, traieiro experiênte, piloto há uma década e dono da Voe de Balão. "Contamos sempre com uma boa equipe de resgate, com comunicadores que permitem trocar informações com outros balonistas e instrumentos de vôo". A equipe de resgate segue em picapes, o curso do balão. São eles que ajudam a descer a cesta em lugar seguro, enrolar o balão e ainda dão a carona de volta ao local de origem.

A aventura de balão começa cedo, com autorização do Departamento de Aviação Civil (DAC). Os embarques ocorrem entre as 7 horas e as 7h30. Isso porque o sol ainda não está forte, não venta e a paisagem, com neblina, cria um clima especial.

Em 15 minutos o balão está pronto. Ao primeiro comando, os passageiros pulam na cesta e ouvem as instruções. O maçarico de gás propano esquenta o ar e num instante, a corda que amarra o balão se desprende, começando a subida, mais lenta do que se imaginae a paisagem vai ficando diminuta.

Eentão, é só curtir a sensação de liberdade. Por segurança, os vôos de balão não acontecem em dias de muito vento. Em Pindamonhangaba, que tem o clima ideal para o esporte, as partidas ocorrem na Pousada Champêtre, que cede seu jardim para as decolagens e eventualmente, para os pousos - lembre-se - o local do desembarque é sempre uma incógnita...

Há balões com capacidade para três a oito passageiros e o passeio leva cerca de uma hora, com brinde de champanhe a bordo, brunch na pousada, ritual de batismo e certificado. O brinde de champanhe é uma tradição que remonta a 1783, quando os franceses Pilatre de Rozier e o marquês d´Arlandes pousaram de balão numa fazenda. Para acalmar os assustados proprietários, eles ofereceram uma taça de espumante. O batismo é surpresa, envolvendo um ritual de água, fogo e terra.

Informações com a SRC Viagens e Turismo, telefone 11-6976-0708 e no site: www.srctur.kit.net


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